quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Festas e Romarias na região do Douro

Se quer viver Portugal no seu melhor tradicional e bairrista, venha viver as festas no Douro!
Encontrar velhas amizades e construir algumas novas, reavivar as devoções e cumprir as tradições - Alegre-se num bailarico bem regado com o bom vinho do Douro e participe no convívio salutar, que já é histórico, num dos célebres lugares da vila: no Largo da Igreja ou no Recinto da Ermida.
Aqui tem alguns exemplos e sugestões…


- Festa de Nª Senhora do Rosário - Duas Igrejas

1º Domingo de Outubro - Encontra-se a menos de 50min de distância e a cerca de 58km da Quinta de Guimarães.
Também chamada Festa da “Sopa Seca”, celebra-se anualmente, nesta agradável freguesia portuguesa, cujo padroeiro é Santo Adrião, situada no centro-norte do Concelho de Penafiel (a oriente da cidade de Penafiel). A sua actividade mais importante é a extracção de granitos, sendo que os têxteis, a carpintaria e alguma agricultura fazem também parte do quotidiano da população.
Durante a semana realizam-se as novenas e no Sábado à noite há Procissão de Velas com Missa e sermão, como manda a tradição, demonstrando o cariz social e religioso de qualquer festa ou romaria em Portugal. A alegria e a boa disposição marcam presença nestes momentos animados e apelativos pela música e foguetes! No dia seguinte torna a haver a Procissão seguida do famigerado arraial português, pela noite fora – Divertimento e razões não faltam para conhecer esta festividade! E, como não podia deixar de ser, tudo vai bem acompanhado ao sabor da tradicional “Sopa Seca”, prato típico da zona, tão apreciado e imprescindível à reunião e partilha dos visitantes e habitantes! A “Sopa Seca” é um prato cozido de carnes e couves com pão que vai ao forno se come bem quente e alourado - Parte integrante e famosa da cozinha nortenha!
De visita a Duas Igrejas, veja também as Casas de Vila Verde e Perafita, famosas pela sua traça arquitectónica.


Senhora do Rosário

Igreja Paroquial

















- Romaria de S. Simão – Urrô


28 de Outubro – Aproximadamente a 1:15h e a 76 km da Quinta de Guimarães.
Outra manifestação interessante e castiça da boa cultura duriense é a Romaria em honra de S. Simão na pequena e acolhedora freguesia de Urrô, Concelho de Penafiel.
De todas as partes aí chegam, atempadamente, as vistosas e curiosas gentes com intenções de reavivar as suas raízes na fé, retomar os velhos hábitos e contactos de infância, conhecer as novidades da terra, saborear o belo vinho da região e deleitar-se com os saborosos petiscos e manjares realizados a propósito e com todo o preceito pelas avós e mães do lugar!
E, claro, como manda a tradição, agradecer as façanhas do Santo, já famoso pelas suas curas de problemas de pele e defesa do povo das violentas intempéries atmosféricas.
De passagem por Urrô, visite também o sítio de Claro Oliveira, a Igreja Matriz e a Capela de S. Simão.

Igreja Matriz
                                 
Claro Oliveira











Capela de S. Simão
- Festa de Todos os Santos – Parada do Bispo, Armamar


1 de Novembro - Aproximadamente a 53m e a 46km da Quinta de Guimarães
Excelente ocasião de conhecimento de outra grande e típica festividade do Douro, é esta festa na freguesia de Parada do Bispo, Concelho de Lamego.
Às 8h da manhã começa bem o acordar da população e a animação dos visitantes ao som do tradicional repertório da banda de música local. Missas festejam a solenidade do dia de hora a hora até às 13h, hora da Missa de encerramento da vertente religiosa da festa. A isto segue-se a diversão e a alegria com a cozinha e bebida típicas da região, dando-se lugar à sociabilidade e confraternização dos presentes.
Na sua pequena viagem a Parada do Bispo, visite a Igreja Matriz, o Santuário de Santa Eufémia e o Nicho de Nossa Senhora de Fátima.
Boa visita e diversão!!
Igreja Matriz
Interior da Igreja Matriz
                    


quarta-feira, 20 de julho de 2011

Cruzeiros no Douro na Quinta de Guimarães

Navegue pelo Douro com os pés bem assentes na terra e experimente a incrível sensação do balanço suave e terno do majestoso rio português.
Admirando a maravilhosa paisagem no horizonte límpido da região do Douro, delicie-se com uma refeição servida a bordo de um barco percorrendo calmamente o rio e sentindo a suave brisa no norte de Portugal.
Nada melhor para se livrar das preocupações e cansaço do dia-a-dia e revitalizar todas as suas forças e a energia de que necessita para fazer frente novamente à sua vida!
Venha conhecer os programas de cruzeiros que existem em www.douroazul.pt! descubra as sensações que podem ser únicas a bordo deste barco que o leva a conhecer os belíssimos recantos de um Douro singular!
Se preferir uma opção mais reservada para si ou para os seus amigos aconselhamos a visitar 2 sites:
O site www.pipadouro.pt, proporciona-lhe várias hipóteses de viver o Douro, ao almoço, ao jantar ou num dia. Venha conhecer os melhores sabores do Douro, especialmente seleccionados para si, com vistas espectaculares e aproveite calmamente o ambiente natural e a sua companhia, nas suas férias de sonho, os barcos são de um requinte que vai admirar…
O www.douro-a-vela.pt, encontrará várias opções para realizar a sua aventura descontraída no rio Douro… Mergulhe e participe nas actividades da embarcação ou desfrute simplesmente da natureza e das magníficas paisagens que o esperam no Douro!
Opte por um cruzeiro saboroso e cultural, com degustação de vinho da região e visita à Enoteca da Quinta da Avessada, terminando em duas belas horas tranquilas e descansadas a bordo de um veleiro – Deixe-se envolver pela suave brisa das montanhas e encantar pela experiência única de navegar pelo meio mais tradicional e antigo: o barco à vela. A águas do Douro farão as suas delícias e o seu embalar em conjunto com as cores, os sons e os cheiros da natureza encherá a sua estadia de paz, alegria e sossego! 
Pode também escolher um passeio de três horas com jantar ou almoço na região, em que tem toda a liberdade para convidar os seus amigos, fazendo destes momentos uma ocasião única e especial para todos, para viver e recordar…
Ou ainda, se preferir, personalize o seu cruzeiro, com trajecto mais ou menos longo, por lugares à sua escolha, satisfazendo os seus desejos, colaborando com a equipa organizadora do Douro à vela e tornando a sua passagem pela região inesquecível e particularmente original!

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Percursos Pedestres no Douro… Desde a Quinta de Guimarães

Aproveite para respirar ar puro, regenerar os seus pulmões, recuperar as suas forças e adquirir nova força física! Num percurso pedestre pode: conhecer novos e desconhecidos lugares de Portugal, cheios de mistério e segredos da natureza para lhe revelar; manter a boa forma física, realizando um exercício saudável e descontraído; e restaurar novas forças para fazer face ao seu dia a dia de sempre!
A caminhada por entre montes, vales, penhascos e arvoredos pode ser um dos melhores meios de reflectir e de se sentir bem interiormente, se ouvir com atenção o silêncio da natureza e aproveitar bem o descanso e a tranquilidade que ela tem para lhe dar. Em grupo ou a sós, conviva mais com a natureza, descomprima e proporcione-se uma ocasião de se divertir e passar um dia ao ar livre.
Pode escolher o percurso que quiser: em Mesão Frio - PR1: “Caminhada de Sto. André”, em Resende – PR1: “Vale do Cabrum”; PR2: ”Planalto de S. Cristóvão”; PR3: “Penedo de S. João - Seculca”; PR4: “Caldas de Aregos - Penedo de S. João”; PR5: “Caminho do Reio”. Conheça o Alto Douro vinhateiro pela Quinta de Guimarães!
Pode também simplesmente passear pela Quinta conhecer todos os seus recantos, admirando belas paisagens e disfrutando das maravilhosas cenas da natureza.
Para percursos pedestres, visite também:
www.dourohistorico.pt/turismo (rotas e circuitos)
http://dourointernacional.no.sapo.pt/arribasdodouro.html (Parque Natural do Douro Internacional)
Em caminho nos seus passeios, se o desejar, visite também o Museu do Douro, que recebeu este ano o Prémio Europeu do ano 2011! (visite: www.museudodouro.pt/) – Fica perto e em bom caminho!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Enquanto hospedado na Quinta de Guimarães visite…

Lamego – 33 km

No Alto Douro vinhateiro, Património Mundial da Humanidade desde Dezembro de 2001, ressalta no horizonte a cidade-luz (cidade de Lamego), possibilitando desde logo a cada um, uma relação privilegiada com a natureza, a gastronomia e o artesanato. Cidade-Símbolo de conquista, Lamego une a tradição ao bom sabor português, sem esquecer nem pôr de parte a boa e famosa história de Portugal!
A história de Lamego remonta ao século III, época em que o burgo se desenvolvia à volta do Castelo. Há por isso vestígios em Lamego de vários achados arqueológicos como aras, estelas, cipos e outros monumentos. Sabe-se que havia aí um Castro (na localização do Castelo), por obra escrita no séc. XIII, mencionando o Castro de Lamego (fortificação medieval) e nos anos de 612 e 621 é cunhada aí moeda (o que atesta a importância económica do local). Em 1057 Lamego passa definitivamente para as mãos dos hispanos. A partir de 1191 o povoado começa a crescer à volta de dois pólos: Sé e Castelo, tornando-se ponto privilegiado de comércio a partir de 1290, ânimo e trânsito comerciais estes, que só vêm a ser destronados pela descoberta do caminho marítimo para a Índia. Em 1514 começa o culto a Nossa Senhora dos Remédios, que vem a tornar-se parte integrante da alma da cidade. A importância dada ao célebre vinho do Douro nos sécs. XVII e XVIII incrementa novamente o comércio na região, surgindo então a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro. A partir do séc. XIX Lamego conhece nova modernização, sendo construídas as principais avenidas contemporâneas da cidade.

O Santuário de Nossa Senhora dos Remédios é sem dúvida local de imprescindível visita na sua ida a Lamego!
Em 1361 é construída uma Ermida em honra de Sto. Estêvão, que institui o culto na zona, dando origem em 1568 a uma nova Ermida (onde é actualmente o Pátio dos Reis), esta dedicada já a Nossa Senhora dos Remédios. Em 1750 e até 1761 constrói-se o Santuário, cuja famosa e grandiosa Escadaria, de 686 degraus, composta por vários “quadros” (entre os quais o “Pátio dos Reis”) é iniciada em 1777 para só ser terminada no séc. XX!

Santuário e Escadaria
Largo dos Reis e Oblisco


De estilo barroco marcado criativamente pelo granito e pelas talhas encontradas do retábulo interior (altar-mor e altares laterias), nos vitrais e nas paredes cobertas de azulejos (representando cenas da vida de Nossa Senhora) pensa-se que este monumento foi arquitectado por Nicolau Nasoni.
A fonte no adro da igreja a sul data de 1738 e as duas torres sineiras (projecto de Augusto Matos Cid) iniciaram-se muito mais tarde. A torre a sul começou a ser construída em 1880 e a do lado norte só foi concluída em 1905.

O Castelo é outro monumento de importância fundamental na cidade e data, segundo os historiadores, dos sécs. XII e XIII, sendo desde 1910, Monumento Nacional. Da construção primitiva restam a Torre e a Cisterna. Na Torre foram no séc. XVI alteradas as iluminações, sendo construídas janelas. As sineiras e os sinos foram retirados em 1939 e 1940, sendo substituídos por ameias. Possui praça de armas e muralha, acessível pelo lado norte e pelo lanço de escadas. O acesso à povoação faz-se pela “Porta dos Figos” ou “dos Fogos” (também chamada “Porta da Vila” ou “do Aguião”), a norte, ou pela “Porta do Sol”, a sul. Junto a esta existe ainda a antiga Casa da Roda, que pertenceu à ordem de Cister. Junto à Porta norte existe ainda também a Casa da Torre. No meio da R. Castelo encontra-se a Capela de N. S. do Socorro, que ostenta no exterior um curioso painel de azulejos com a inscrição “N.S. do Coro 1671”. Outrora existiu aí também uma capela dedicada a S. Salvador, onde era a primitiva Sé.



A Cisterna, situada extra-muros do Castelo, com cerca de 20m de comprimento e 10m de largura é considerada “um dos melhores exemplares das cisternas dos castelos portugueses” (Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais cit. Laranjo, 1994, p.52). 


A Sé Patriarcal é outra razão irrefutável para visitar Lamego!
A construção da Torre até à parte sineira remonta à época românica (sécs. XII e XIII) e apresenta frestas, sobretudo a que se abre do lado nascente, muito interessantes. A parte cimeira foi acabada no séc. XVI. A fachada é de granito e tem estilo gótico - pórticos de arquivoltas -, com influências renascentistas (pórticos laterias), possuindo portas pesadas e almofadadas (detalhe interessante e curioso da marcenaria portuguesa). No interior, que tem três naves, podemos admirar pinturas de Nicolau Nasoni que datam de 1737 e de 1738, altares de talha dourada (1753-Capela do SSmo. Sacramento) e um magnífico frontal em prata cinzelada de fabrico portuense (séc. XVIII). O Coro-Alto tem imagens em madeira estufada dos sécs. XVI a XVIII.
O Claustro foi concluído em 1557 e possui duas Capelas, ambas com altares de boa talha e portões de ferro forjado.


Ainda em Lamego, motivos de grande interesse são as Igrejas e os Conventos que se seguem: Igreja de Sta. Maria Maior de Almacave (perto de uma necrópole árabe, construção românica do séc. XII, alterada no séc. XVII, tendo sido introduzidos painéis de azulejos e talha dourada e, mais, tarde imagens do séc. XVIII. Reza a história que aqui se realizaram as primeiras cortes do reino de Portugal, aclamando D. Afonso Henriques como Rei), Templo de S. Pedro de Balsemão (a 3km de Lamego, original do séc. VII, com peças do séc. XIV e reedificação no séc. XVII, sendo introduzida a talha dourada no seu interior), Igreja e Convento de Santa Cruz (1596, com talha dourada, painéis cerâmicos do séc. XVIII, duas arcas tumulares em granito, etc….), Igreja do Mosteiro das Chagas (1588, fachada com pórtico renascentista e, no interior, pintura na abóboda central, azulejos e retábulos do séc. XVII), Igreja de Nossa Senhora dos Meninos do Bairro da Ponte (imagem do séc. XVI, azulejos dos sécs. XVII-XVIII, pinturas no tecto da Capela Mor), Igreja da Graça (1647, actual Câmara Municipal), Igreja do Desterro (1640, com talha dourada do séc. XVIII e Sacrário esculpido em madeira), Igreja de S. Francisco (1599 com alterações de 1916), Igreja de Santa Maria de Meijinhos (séc. XVII), Capela do Espírito Santo (séc. XVI), Capela de Nossa Senhora da Esperança (1586, com alterações dos sécs. XVII e XVIII e imagem dos sécs. XV e XVI), e Mosteiro de Santo António de Ferreirim (sécs. XIV-XV).

Como Estátua de maior importância mencione-se a de D. Miguel de Portugal (Bispo de Lamego), personalidade histórica, enviado a Roma no ano de 1641 pelo nosso Rei D. João IV, a fim de afirmar perante o Papa os motivos da Restauração da Independência Portuguesa, tendo resistido heroicamente a muitas e graves perseguições por parte do rei de Castela.

Lamego oferece ainda mais cultura, por toda a cidade: Fontanários, Cruzeiros e Pelourinhos, um interessante Relógio de Sol (situado na antiga estrada pombalina, em praça, indicando as horas através da sombra que o sol projecta no solo, símbolo dos nossos conhecimentos em astronomia e matemática) e um Museu.

O Museu de Lamego exibe obras de pintura, escultura, ourivesaria, cerâmica e azulejaria, arqueologia, capelas e altares, viaturas e mobiliário. Está aberto ao público de 3ª feira a Domingo, das 10h ao 12:30h e das 14h às 17:30h. Encerra às 2asfeiras e nos feriados de 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio e 25 de Dezembro. O preço da entrada normal é de 2,00€, sendo gratuito aos Domingos e Feriados, se a entrada for feita até às 14h; ou em qualquer caso, se o visitante for professor ou aluno.

Os percursos pedestres em espaços naturais são saudáveis, aconselhados e despertam grande interesse histórico, cultural e paisagístico. Caso sejam da sua preferência, Lamego tem também, uma Rede Municipal de Percursos Pedestres. Os caminhos estão marcados de acordo com a sinalética internacional, havendo também disponível, para cada um, um topo-guia com todas as informações necessárias para poder percorrer a rota autonomamente, sem necessidade de assistência local ou especializada.

Épocas festivas características da cidade de Lamego são: festa de Nossa Senhora dos Remédios (da última Quinta-feira de Agosto até dia 8 de Setembro), Semana Santa (com ritos especiais desde três semanas antes da Páscoa: Via-Sacra, Bênção das Flores e ritual de Pão Quente), Feira de Santa Cruz (festa de cavalos e gado: dia 3 de Maio, junto ao Quartel de Sta. Cruz), Expodouro (vinhos, artesanato, turismo e gastronomia) e o Carnaval de Lazarim (desfile de máscaras e ritos tradicionais).


Contactos Úteis:

Turismo do Douro, Lamego: 254615770
Posto de Turismo Lamego: 254612005

Restaurantes:

A Nave
Morada: Av. 5 de Outubro, 79, Lamego
Tel.: 254613145
Webpage: www.restauranteanave.com/
Aberto todos os dias
Especialidades: Cabrito assado, Feijoada de Marisco (Domingos ou outro dia), Posta de Vitela (Sábados), Bacalhau à Nave, Bolas à nave de presunto, Salpicão, etc.

Novo
Morada: Largo da Sé, Lamego
Tel.: 254613166
Webpage: www.restaurantenovo.com/
Tem área de fumadores e não fumadores
Especialidades: Trutas grelhadas na brasa com presunto de Lamego, Bacalhau à moda da casa, Cabritinho assado na brasa, Gambas assadas na brasa.

Panorâmico Turisserra
Morada: Serra das Meadas, Lamego
Tel.: 254609100
Webpage: www.turisserra.com
Aberto todos os dias
Especialidades: Cabrito da Serra assado (todos os dias), Bacalhau à Turisserra (fins de semana).

O Sonho
Morada: Quinta de S. João, Lamego
Tel.:254655778
Email: restaurantesonho@hotmail.com
Especialidades: Francesinhas (porco, vitela, perú, frango, marisco e picanha), Bacalhau à Sonho, Sobremesas caseiras.

terça-feira, 29 de março de 2011

Enquanto hospedado na Quinta de Guimarães visite…

Palácio de Mateus (Vila Real – 45 km)

Pode aceder à Casa de Mateus de comboio a partir da estação da Régua com destino a Vila Real ou de automóvel.
Esta magnífica Propriedade é composta por Casa, Capela, Adega e Jardins, tudo erguido no século XVIII.
É interessante mencionar que a casa de Mateus foi construída numa época em que vigorava em Portugal o regime do “morgadio”, por influência da legislação castelhana – Forma de organização familiar que cria uma linhagem e regras para a designação de sucessores, estatutos e comportamentos. Assim, os domínios senhoriais eram inalienáveis, indivisíveis e insusceptíveis de partilha por morte do seu titular, sendo sempre nas mesmas condições transmitidos ao filho varão primogénito e permanecendo os bens na Família ao longo de muitas gerações.
O Palácio de Mateus data da 1ª metade do século XVIII, época em que o 3º filho varão da família a mandou construir, substituindo-a à casa da Família já existente no local desde inícios do século XVII. A traça arquitectónica é de estilo barroco e atribui-se ao famoso arquitecto italiano Nicolau Nasoni. Está classificada como Monumento Nacional desde 1911. Mantém a traça original, embora se conheçam diversas iniciativas de obras por sinais na alvenaria (diferente constituição e espessura). No 1º andar localiza-se o Salão de Entrada, que dá acesso à Biblioteca, à ala de quartos, à Sala do Tijolo e à ala de salas. A ala de quartos dá acesso ao Coro da Capela.
A Capela foi desenhada pelo mestre minhoto José Álvares Rego e concluída pelo 4º filho varão da Família na 2ª metade do século XVIII.
A Adega, situada a norte da Casa, foi a primeira construção a ser adquirida pelos primeiros herdeiros da Família Mateus, antes da construção da Casa.
A Fundação da Casa de Mateus foi instituída em 3 de Dezembro de 1970 por D. Francisco de Sousa Botelho de Albuquerque, Conde de Mangualde, de Vila Real e de Melo, que doou uma parte substancial do seu património a esta instituição.
As suas raízes remontam, porém, às muitas gerações anteriores, educadas fundamentalmente no desejo entre elas transmitido de reunir todo o património e estrutura necessários à construção da Fundação a fim de perpetuar um património Familiar no tempo e partilhar uma memória que ela corporiza e simboliza. Os seus objectivos são claros: preservação da casa, estudo do seu arquivo e promovendo actividades culturais, científicas e pedagógicas, constituindo-se como organização dinâmica voltada para a sociedade.
A partir de 1979 o actual Presidente da Fundação, D. Fernando de Sousa Botelho de Albuquerque, e sua Mulher D. Maria Amélia, adaptam todo o conjunto às actividades culturais de sua iniciativa. 
Com respeito ao já estabelecido foi criado um circuito expositivo alargado e vários novos núcleos de exposição que integram o espólio da Família e o Museu foi remodelado. A adega sofreu obras de recuperação e foi equipada de acordo com novas exigências técnicas. O antigo Lagar de Azeite foi e ampliado e adaptado para constituir a Residência de Artistas.
Desde 1976, 1978 e 1985, respectivamente, a Fundação oferece ao público actividades como: seminários, cursos e festivais de música internacionais, trabalhando em colaboração com instituições públicas nacionais de renome, como por exemplo os Conservatórios Nacionais de Música de Lisboa e Porto, a Faculdade de Medicina de Lisboa, a Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa ou a Sociedade Portuguesa de Psicanálise. A Fundação criou também dois prémios literários (Prémio Morgado de Mateus e Prémio D. Diniz, ambos de 1980), exibe obras de artistas plásticos (quadros, pinturas, etc.) e promove traduções de obras poéticas e sessões de leitura de poesia.
Notas Importantes:
Existem duas modalidades de visita: interior da casa, capela e jardins ou só jardins. As visitas de grupo estão sujeitas a reserva prévia e, quando realizadas ao interior da casa, são guiadas e em grupos de, no máximo, 10 pessoas.
Horários de visitas: de Junho a Setembro, das 9h00 às 19h30; Outubro, Março, Abril e Maio, das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00; e de Novembro a Fevereiro, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00.
A Casa de Mateus fecha ao público no dia 25 de Dezembro.
Restaurantes em Vila Real:

CaisdaVilla – Restaurante / Winehouse

Email e webpage: geral@caisdavila.com; www.caisdavilla.com
Morada: R. Monsenhor Jerónimo do Amaral - 5000-570 Vila Real (Estação de Comboios Vila Real)
Tel.: 259 351 209; Tlml.: 96 3928050
Coordenadas GPS: Latitude 41.293408º | Longitude 7.739793º

Espadeiro
Morada: Av. Almeida Lucena - 5000-660 Vila Real
Tlml: 91 8974592; 91 7472377

Museu dos Presuntos
Morada: Av.Cidade de Ourense, 43 - 5000 Vila Real
Tel.: 25932601

Terra da Montanha
Morada: R. 31 de Janeiro, 16 – 5000 Vila Real
Tel.: 259372075

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Enquanto hospedado na Quinta de Guimarães visite…

Mosteiro do Cárquere (Resende – 7 km)

A data da fundação do Mosteiro permanece incerta.
É um monumento presumivelmente de origem muçulmana, que guarda ainda vestígios da época romana nas suas proximidades e a fortificação indica que constituiu importante refúgio na sua época, sabendo-se que albergou célebres guerreiros árabes. Parte dele – A abside da Igreja -, terá sido primeiramente uma mesquita – Sinal disto será a janela em arco de ogiva voltada a sul, sob a qual as pedras terão sido repostas para eliminar a porta, formando uma janela. Também a janela geminada na abside da Igreja, que coincide com um altar antigo, descoberto no interior, e o Florão de Fecho na abóbada indicam presença muçulmana.
Em 1099, a igreja terá sido reconstruída.

Segundo a tradição e a crónica de 1419, a fundação do mosteiro de Cárquere deveu-se a um milagre efectuado por Nossa Senhora em favor de D. Afonso Henriques, que sofreu, nos seus primeiros anos, de atrofia nas pernas. Quando o seu tutor, D. Egas Moniz, já desesperava por não encontrar cura para o menino, teve uma visão da Virgem Maria, que o guiou ao encontro de uma Igreja em ruínas e de uma sua imagem. O príncipe foi levado ao velho templo e curou-se. Noutra versão da lenda, D. Egas Moniz teria encontrado num velho castanheiro a imagem da Virgem, cujos poderes milagrosos curaram o infante.
Em acção de graças, o tutor, possuidor de uma vasta honra em Resende, e o próprio Conde D. Henrique, pai de D. Afonso Henriques, fundariam, no início do século XII, um convento dedicado à Virgem Maria, onde ficou guardada, até hoje, a imagem milagrosa.

O Mosteiro foi entregue, aquando da sua fundação, à Ordem dos Monges de Santo Agostinho, mas posteriormente foi confiado ao Colégio de Coimbra de Padres da Companhia de Jesus.



               Vista do fabuloso conjunto formado pela Igreja românica do Cárquere, Mosteiro e Torre fortificada.

Visite também: www.triplov.com; www.cm-resende.pt
Restaurantes em Resende:
Gentleman (regional)
R. Egas Moniz - Resende
Tel.: 254 877 423
Douro à Vista (regional)
Quintela - Cimo de Resende
Tel.: 254 877 900
Douro Park Hotel
Caldas de Aregos
4660-013 Resende
Tel: 254870700
http://www.douroparkhotel.com/
Email:
mail@douroparkhotel.com
Casa de Fundo da Aldeia
Quinta da Graça, Anreade, Resende
Tel: 254875290
Email:
gestorweb@quintadagraca-turismo.com
www.quintadagraca-turismo.com
Só para grupos e com marcação prévia
Outros pontos turísticos em Resende: Castro da Mogueira (1000 a.C., na freguesia de S. Martinho); Casa da Soenga; Torre da Lagariça; Porto de Rei (séc. XVI, com alterações no séc. XVIII).

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Visite Guimarães na Quinta de Guimarães

Guimarães - Capital da cultura 2012!

A célebre e histórica cidade de Guimarães, dista aproximadamente 1h10m da Quinta de Guimarães (cerca de 81 km)– via rodoviária - e tem também acesso ferroviário da linha Ermida - Porto-Guimarães (informações em www.cp.pt).
Está situada num vale, aos pés do Monte de Santa Catarina – Monte da Penha, e é considerada o berço de Portugal por ter sido aqui que, em 1111, que nasceu D. Afonso Henriques, proclamado em 1179 primeiro Rei de Portugal.
O Centro histórico da cidade de Guimarães é, desde 2001, Património Mundial da UNESCO. Muito frequentado por estudantes e turistas, dá lugar a diferentes actividades culturais e lúdicas, principalmente no Verão. Na Montanha da Penha, que separa o vale e a montanha de Guimarães, pode observar uma paisagem natural única e encontrar monumentos, grutas, miradouros, campo de minigolfe, comboio turístico, centro equestre e áreas para passeio e pic-nic. Se escolher como meio de acesso ao local o teleférico, poderá apreciar de modo privilegiado a paisagem deslumbrante que aí se encontra.
A origem da cidade de Guimarães remonta ao século X, quando aí se mandou construir o convento de frades e freiras, o que transformou o local em pólo de atracção e fixação populacional. Para sua defesa, ergue-se entre os anos de 959 e 968 o Castelo e a villa desenvolve-se a partir destes dois pólos dinamizadores.
A partir do século XII o Convento é transformado em Colegiada e vários privilégios e doações lhe são concedidos por Reis e nobres. Em Guimarães desenvolvem-se várias indústrias e a villa ganha também importância no plano religioso, pelas peregrinações em devoção à Virgem de Santa Maria da Oliveira e a Nossa Senhora de Guimarães, padroeira de Portugal até ao séc. XVII. Em torno do Convento (Colegiada) e do Castelo é construída uma muralha defensiva e, a ligá-los, forma-se a Rua de Santa Maria. Ao longo dos anos, até ao século XV, estes dois aglomerados urbanos fundem-se num único, formando a organização e fisionomia da villa intramuros que praticamente se mantém até hoje. Extramuros, a instalação das ordens dos Dominicanos e Franciscanos contribui para a sua urbanização e alargamento e em 1853 é elevada à categoria de cidade pela Rainha D. Maria II. A partir daí é autorizado o derrube das muralhas, das quais é possível ainda hoje observar vestígios.
Como principais Monumentos a visitar, encontra em Guimarães: o Castelo, do qual já falámos anteriormente, a Capela de S. Miguel (estilo românico, séc. XII. Aí, segundo a tradição, terá sido baptizado D. Afonso Henriques), o Paço dos Duques de Bragança (séc. XV, com alterações nos sécs. XIX e XX), as Muralhas de Guimarães (segundo alguns historiadores remontam ao séc. X, apesar da maioria as atribuir aos sécs. XIV e XV), a Igreja de Nossa Senhora da Oliveira e o Padrão de D. João I (mandada reedificar no séc. XIV, pelo Rei D. João I em consequência de uma promessa feita à Virgem Maria pela sua vitória na Batalha de Aljubarrota), o Padrão do Salado (mandado erguer pelo Rei D. Afonso IV o séc. XIV para comemorar a vitória obtida na Batalha do Salado), os antigos Paços do Concelho (séc XIV, com traça de raiz), o Claustro da Igreja de S. Domingos (hoje é o Museu de Arqueologia - séc. XIV), a Capela de S. Torcato (construção visigótica, alterada com estilo românico do séc. XII), a Igreja de Santa Cristina de Serzedelo (séc. XIII), a Igreja de S. Martinho de Candoso (séc. XIII), a Citânia de Briteiros (vestígios de um povoado primitivo de origem pré-românica – vestígios de cultura castreja) e a Citânia de Sabroso (povoado edificado na Idade do Ferro).
E como Museus a visitar pode apontar-se o Museu de Alberto Sampaio (horário: Julho e Agosto, das 10h às 24h e de Setembro a Junho das 10h às 18h; encerra às Segundas-feiras), o Museu Arqueológico Martins Sarmento (horário: das 9h30 ao 12h e das 14h às 17h; encerra às Segundas-feiras e Feriados) e o Museu da Vila de S. Torcato (horário: das 10h às 12h30 e das 14h às 18h; encerra aos Sábados, Domingos e Feriados).
Deixamos ainda a sugestão de passear pela cidade sem rumo, desfrutando das pequenas vielas e deixando-se ir pelas curiosas lojas com artesanato da região. O centro da cidade está em parte fechado, apenas para zona pedonal, o que permite a que as esplanadas tenham outro encanto. Sugerimos que descanse numa pastelaria saboreando um dos bolos típicos da região, ou num destes restaurantes:    
Solar do Arco - www.solardoarco.com
Papa Boa – www.papaboa.pt
Torres - www.restaurantetorres.pt